Será que será?
Olhar, olhar, e poder tocar?
E rir um riso e ver um outro aflorar?
Mas como ditar palavras sem palavras,
transmissão olho a olhar?
E se o olhar se recusa a ditar tudo aquilo que por lábios não deve passar?
Sabe, só olhar,
olhar no olhar?
Basta.
Basta e não basta.
É que olhar é um estranho vício que cresce até querer explodir em alguns outros vícios. Mais complexos, é claro. E lancinantes, e desvairantes, e deliciosos também. Mas, complexos. E frívolos.
Por hora, só olhar. A mente domina a matéria. Por hora, é claro.